sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Manuel António Pina




O escritor e jornalista português Manuel António Pina morreu esta sexta-feira à tarde, no Hospital de Santo António, no Porto.
Poeta, escritor e jornalista, Manuel António Pina, nasceu no Sabugal, licenciou-se em Direito pela Universidade de Coimba e vivia no Porto, onde foi jornalista no Jornal de Notícias por três décadas. Foi repórter, redator, editor e chefe de redação, mantendo até há poucos meses, na última página do JN, a crónica "Por outras palavras". Foi ainda cronista da "Notícias Magazine".

É autor de vários títulos, entre os quais, em poesia - Nenhum Sítio (1984), O Caminho de Casa (1988), Um Sítio Onde pousar a Cabeça (1991), Algo Parecido Com Isto da Mesma Substância (1992); Farewell Happy Fields (1993), Cuidados Intensivos (1994), Nenhuma Palavra e Nenhuma Lembrança (1999), Le Noir (2000), Os Livros (2003); em novela - O Escuro (1997); em texto dramático - História com Reis, Rainhas, Bobos, Bombeiros e Galinhas (1984), A Guerra Do Tabuleiro de Xadrez (1985); no ensaio - Anikki - Bóbó (1997); na crónica - O Anacronista (1994); e, finalmente, na literatura infantil - O País das Pessoas de Pernas para o Ar (1973), Gigões e Amantes (1978), O Têpluquê (1976), O Pássaro da Cabeça (1983), Os Dois Ladrões (1986), Os Piratas (1986), O Inventão (1987), O Tesouro (1993), O Meu Rio é de Ouro (1995), Uma Viagem Fantástica (1996), Morket (1999), Histórias que me contaste tu (1999), O Livro de Desmatemática e A Noite, obra posta em palco pela Companhia de Teatro Pé de Vento, com encenação de João Luís.

        Manuel António Pina recebeu o Prémio
         Camões 2011.

2 comentários:

Daniel Jesus disse...

Isto foi brutal

Anónimo disse...

Gostava muito do escritor Manuel António Pina e gostava muito dos livros dele.