domingo, 15 de abril de 2012

António Mota nos jardins de infância do agrupamento

António Mota, um dos escritores mais conceituados e premiados na área da literatura para a infância, aceitou o nosso convite para realizar sessões junto das crianças dos jardins de infância do nosso agrupamento.
Em articulação com a livraria Arquivo, nos dias 12 e 13 de abril, António Mota dinamizou sessões em Reixida (com Cortes), Telheiro (com Barreira), Parceiros (com Pernelhas), Cruz da Areia e Azoia.
Junto das crianças, percorreu as suas memórias de infância, partilhou-as com afeto e entusiasmo, mostrando que são essas que estão na base das histórias que escreve nos seus livros.

Alguns livros foram revisitados (Pedro Malasartes; Pinguim; Trava-línguas;) e contados pelo próprio autor.

O seu caderninho de notas, onde escreve as ideiais que depois se transformam em lindas histórias, saiu do bolso do seu casaco e, como de magia se tratasse, abriu-se devagarinho. Das suas páginas, cheias de letras pequeninas, podiam-se adivinhar histórias, quem sabe de aranhas que arranham rãs, de galinhas medrosas ou de meninos que não sabem que se chamam "Mota".
No final houve risos, palmas, conversas cúmplices prendas e autógrafos (ou seriam autrófagos... ou autófragos????)





















Avaliação do Jardim de Infância de Cortes: "A minha avaliação é muito boa. As crianças gostaram muito do escritor e disseram que " era bonito e simpático, escrevia bem e escrevia histórias bonitas"; este encontro estava bem planeado por todos os intervenientes e decorreu bem em todos os aspetos: a boa comunicação do escritor com as crianças, a duração, a aquisição dos livros, os autógrafos. Nota 5".


Notas bibliográficas:
António Mota no concelho de Baião, em 16 de Julho de 1957.
Publicou o seu primeiro livro, A Aldeia das Flores, em 1979. Com a obra O Rapaz de Louredo (1983) ganhou um prémio da Associação Portuguesa de Escritores e em 1990 recebeu o Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens pelo seu romance Pedro Alecrim.
Em 1996, ganhou o Prémio António Botto com A Casa das Bengalas e em 2003, a obra O Sonho de  Mariana, ganhou o Prémio Nacional de Ilustração, com ilustrações de Danuta Wojciechowska. Esta obra foi escolhida pela Associação de Professores de Português e Associação de Profissionais de Educação de Infância para o projecto "O meu brinquedo é um livro". Em 2004, recebeu o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens, na modalidade de livro ilustrado, pela obra Se eu fosse muito Magrinho, com ilustrações de André Letria.
Os seus livros estão antologiados em volumes de ensino do Português e tem obras traduzidas em Espanha e Alemanha. Tem mais de cinco dezenas de obras recomendadas pelo Plano Nacional de Leitura.
Tem livros incluídos em listas de obras literárias de qualidade recomendadas pela Internatinal Youth Library de Munique. Em 2008 foi agraciado com a Ordem da Instrução Pública.


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