O Vento

A inspiração veio-nos depois de lermos o poema de Jorge Sousa Braga, intitulado O vento, editado em Herbário por Assírio e Alvim, em 2002:

O vento

Por mais que tente, o vento
Não consegue adormecer
Se não tiver nada para ler.
Seja uma folha de tília,
De bambu ou buganvília.

É por isso que o vento
Arrasta folhas consigo,
Até encontrar um abrigo,
Onde possa adormecer.
Arrastou até a folha,
Onde eu estava a escrever!

E o nosso poema é assim:

O Veeeentoooo

O vento despenteia os cabelos,
arrasta as folhas,
abana as árvores e as saias
e leva os chapéus pelo ar.

O vento arrepia-nos,
faz ondas,
entra pelas janelas
e apaga as velas acesas.

O vento refresca a cabeça dos poetas.

Poema escrito pelos alunos do 4º C :
André Bibi, Marco, Fábio, Carolina, Marta,
Maria, Mariana Fernandes, Diogo Chastre,
Luís, Maksuell, Rita

O vento

O vento às vezes mente,
Pois diz que se penteia com um pente.

Não tem camisola,
por isso fica com frio.
E todo arrepiado,
Viaja até ao rio,
Onde um peixe constipado
Nada e o consola.

O vento é brincalhão
E às vezes até brinca com o gato.
Mas de brincar fica farto
E acaba por adormecer,
Embalado, em cima de um prato.

Poema de : Samuel, Tiago Marujo, Tiago Nuno, Carolina Roque, Inês Margarida,

Ervilhinha, Vera, Miguel, Diogo André, Rafael e André - 4º G