Imagina um livro sossegadinho a dormir, num cantinho solarengo. Agora imagina uma rabanada de vento que adorava ler e que, numa das suas viagens por aqueles lados, descobriu o tal livro. Não resistindo à tentação, soprou com um bocadinho mais de força e levou-lhe as palavras...

Foi mais ou menos assim que brincámos com este livro e o (re)escrevemos a partir das suas ilustrações. Foi tão divertido!!!

Porque há histórias que se contam sem palavras, ouvindo só, talvez, aquele vento que gostava de ler...

"Um dia na praia", Bernardo Carvalho