quarta-feira, 16 de outubro de 2013






  • Alice Munro




  • Nascimento10 de julho de 1931 (82 anos), Wingham, Ontario, Canadá
    PrêmiosPrémio Internacional Man BookerNobel de Literatura
    CônjugeGerald Fremlin (de 1976 a 2013)James Munro (de 1951 a 1972)
    FilmeLonge Dela
    Nascida na província canadiana de Ontário em 1931, a escritora Alice Munro venceu nesta quinta-feira o Prémio Nobel da Literatura, atribuído pela Academia Sueca, que nela reconheceu um “mestre do conto contemporâneo”. Munro recebera já alguns dos mais importantes prémios literários, incluindo, em 2009, o prestigiado Man Booker International Prize, e era há muito uma candidata recorrente ao Nobel da Literatura.
    Mas quando o secretário permanente da Academia Sueca, Peter Englund, se dirigiu aos jornalistas para anunciar o Nobel da Literatura de 2013, o nome de que se falava era o da jornalista de investigação e prosadora bielorrussa Svetlana Alexievich, que tinha acabado de ultrapassar o japonês Haruki Murakami nas cotações das casas de apostas.
    Quando recebeu o Man Booker International Prize, o júri justificou a escolha afirmando que a autora, “embora seja essencialmente conhecida como contista, mostra a profundidade, sabedoria e precisão que a maior parte dos ficcionistas só consegue alcançar numa vida inteira a escrever romances”. Foi Cynthia Ozick, ela própria uma talentosa contista, que, reconhecendo a consumada mestria de Munro na história breve, lhe chamou há alguns anos o Tchekov do nosso tempo, uma aproximação que, desde então, muitos críticos têm glosado.
    Tal como nos contos do mestre russo, o enredo é relativamente secundário nas histórias desta canadiana, povoadas de personagens e assuntos triviais, e cuja força está muitas vezes no súbito impacto de um momento iluminante e revelador. Quase todos os seus contos têm como cenário a região sudoeste da província canadiana de Ontário, o que tem levado a que seja comparada a outros ficcionistas cujas obras se centram na vida de pequenas cidades, como Sherwood Anderson, Flannery O'Connor ou Carson McCullers.
    A notícia do Nobel chegou ao Canadá de noite, quando Munro dormia. A autora contou à televisão canadiana CBC que foi acordada pela filha: “Sabia que era uma das candidatas, mas nunca pensei que fosse ganhar.”
    Munro disse ainda que ganhar o prémio é “formidável” e mostrou-se feliz por o mundo descobrir a sua escrita.
    Nascida numa família de criadores de raposas, Alice Munro começou a escrever na adolescência, tendo publicado o seu primeiro conto, The Dimensions of a Shadow, em 1950, quando frequentava a universidade. Ao mesmo tempo, ia ganhando dinheiro em empregos ocasionais, trabalhando em restaurantes, na apanha de tabaco, ou como bibliotecária.
    A sua primeira colectânea de histórias, Dance of the Happy Shades, saiu em 1968 e foi um sucesso imediato, tendo ganho o mais importante prémio literário canadiano e recebido o elogio unânime da crítica. O livro seguinte, Lives of Girls and Women (1971), é ainda hoje o seu único romance, e não falta quem ache que se trata, na verdade, de uma sucessão de contos articulados entre si.
    Munro publicou mais de uma dúzia de colectâneas de histórias curtas, muitas delas editadas em Portugal pela editora Relógio d’Água, incluindo a mais recente, Amada Vida (Dear Life, 2012), traduzida pelo poeta José Miguel Silva.

    Outros livros de Monro disponíveis em edição portuguesa são O Progresso do Amor (The Progress of Love, 1986), O Amor de Uma Boa Mulher (The Love of a Good Woman, 1998), Fugas (Runaway, 2004), A Vista de Castle Rock(The View from Castle Rock, 2006) e Demasiada Felicidade (Too Much Happiness, 2009).

    http://www.publico.pt/cultura/noticia/alice-munro-recebe-nobel-da-literatura-1608662#/1

  • quarta-feira, 9 de outubro de 2013

    outubro na BE da Cruz da Areia


    A biblioteca escolar da Cruz da Areia também abre as suas portas…à vida!

    Ao longo do mês, vamos festejar a biblioteca, na biblioteca, nas salas de aula e no recreio.

    Vamos fazer visitas organizadas à BE e conversar sobre a sua importância nas nossas vidas.
    Vamos ter cartões de leitor, "á séria".
    Vamos propor um concurso de escrita e de ilustração (escrita e ilustração: 1º ceb; ilustração: pré-escolar) subordinado ao tema: “Biblioteca escolar: uma porta para a vida”/ “Para mim, a minha biblioteca é…”, em articulação com pais e professores.
    Depois, vamos mostrar esses trabalhos numa exposição, que será vista também pelos pais, que, no dia 28 de outubro, virão à escola.
    Vamos atribuir alguns prémios aos melhores trabalhos.
    “Vamos abrir portas …às histórias” - noite de contos para pais e filhos – 28 de outubro (dia da biblioteca escolar).

     Vamos ainda fazer, e porque neste mês se festejam outras datas importantes:

    4 de outubro – Dia Mundial do Animal - Leitura de poemas sobre “bichos…com vida”, pela PB, nas salas de aula.
    16 de outubro – dia da alimentação – “Vamos dar com a língua nos dentes” . Animação de histórias temáticas. Distribuição de poemas sobre alimentos.

    Baú pedagógico: livros e jogos temáticos (a requisitar para a sala de aula).
     
    Vem à tua biblioteca!!!

    terça-feira, 1 de outubro de 2013

    A BE está em festa

    Segundo os princípios estabelecidos pela International Association of School Librarianship (IASL), o "Mês Internacional da Biblioteca Escolar" permite aos responsáveis pelas bibliotecas escolares, em todo o mundo, escolher um dia, em outubro, que melhor se adeque à sua situação de forma a celebrar a importância das bibliotecas escolares. O Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares decidiu declarar o dia 28 de outubro como o Dia da biblioteca escolar, permitindo, deste modo, às escolas a preparação atempada de atividades específicas a realizar nesse dia, independentemente das ações que possam levar a efeito noutros dias do mês.
    Para celebrar a data, a IASL propôs, como habitualmente, um tema aglutinador: 
    Biblioteca escolar: uma porta para a vida

    Programa de outubro na BE da José Saraiva